terça-feira, 26 de setembro de 2017

P952: REVISTA "KARAS" DE SETEMBRO


O dia começou mais cedo que o habitual nestes encontros, pois logo às 09H45 estava prevista a concentração junto à Porta de Armas da BA5 do pessoal que estava inscrito para a visita à Unidade. O Joaquim Mexia Alves e Catarina lá estavam para receber  os camarigos. E, claro, não podia faltar o Jaime Brandão, peça essencial na organização desta visita em coordenação com o Comando da Base.


Organizada a entrada das viaturas particulares dentro da Unidade, para libertar o estacionamento junto à Porta de Armas, era tempo de nos dirigirmos para a zona do Comando, onde nos seria servido um café. Ao fundo podemos ver já o transporte disponibilizado pela Base para assegurar os itinerários dentro da Unidade - sempre são uns quilómetros de percurso...


No Salão Nobre da Unidade um momento de confraternização e contacto com as "forças vivas" da BA5 presentes, o Comandante da Base, Cor/PilAv. João Caldas e o Comandante do Grupo Operacional 51, TCor/PilAv. Afonso Gaiolas, que embora ocupados com os preparativos do Dia da Unidade e mudança de Comando, não quiseram deixar de dedicar algum do seu tempo à recepção do nosso grupo.


O Régulo da Tabanca apresentando cumprimentos ao Comandante da Unidade, Cor/PilAv. João Caldas, uma das últimas oportunidades de vermos este oficial nas funções visto estar já programada a sua substituição no Dia da Unidade, em 4 de Outubro.
O Comandante do Grupo Operacional confraternizando com dois ex-pilotos da Força Aérea que têm estado presentes nos nossos convívios - O Jaime Brandão (com muitos anos daquela casa) e o Armando Cró Braz.


Era tempo de nos dirigirmos para a Sala General Aleixo Corbal (ex-Comandante da BA5 e ex-Chefe de Estado Maior da Força Aérea), onde o Coronel João Caldas nos brindou com um elucidativo briefing sobre o trabalho efectuado por esta Unidade da Força Aérea e os altos padrões de operacionalidade que as suas Esquadras de Voo (Esq. 201 "Falcões" e Esq. 301 "Jaguares") atingiram - e que são reconhecidos internacionalmente. Um ponto a reter nesta apresentação: Este é um processo em permanente evolução - uma aeronave ou um piloto que não disponham de meios e conhecimentos sistematicamente actualizados não poderão estar integrados na comunidade aeronáutica internacional, sob risco de serem um empecilho para os outros e porem em causa o desenrolar das operações em que estiverem envolvidos.




A visita ao Hangar de Manutenção foi seguida com bastante interesse pelo grupo, tendo merecido particular relevo a explicação do cockpit do F-16 preparado para o efeito.



A visita à Esquadra 201 "Falcões" permitiu apreciar o ambiente vivido pelos pilotos no seu dia-a-dia e a exigência da preparação de cada missão, em que o tempo gasto no seu planeamento, briefing (antes do voo) e debrieging (após a missão) e análise de erros eventualmente cometidos ultrapassa em muito o tempo passado a voar...



E dois pilotaços velhotes presentes aproveitaram para posar junto às fotos dos "Falcões" que já passaram por aquela Esquadra, lembrando os tempos jurássicos em que por ali também andaram (bom, um ainda mais jurássico que o outro...).


Estava na hora das despedidas. A hora avançada já não permitiu a visita à Secção Cinotécnica da Base. E ainda tínhamos o resto do pessoal à nossa espera para o habitual cozido da D. Preciosa, almoço onde teríamos a companhia dos nossos anfitriões na visita, Cor. João Caldas e TCor. Afonso Gaiolas.



Afinal também não eram assim tantos os que nos esperavam, cerca de uma dúzia que não tinha sido incluída na visita, por opção própria ou por já não terem lugar (lembramos que o limite imposto de 50 visitantes se prendeu com a lotação do transporte a utilizar dentro da BA5). Mas foi bom podermos finalmente reunir os dois grupos para prosseguirmos para o almoço. Afinal, tinhamos estado quase três meses afastados uns dos outros!



O nosso camarigo Raul Castro conseguiu uma aberta na sua agenda e pôde estar presente no almoço. Aqui, conversando com o Manuel Jacinto, Luís Marcelino e Manuel Frazão Vieira.
O Armando Faria e esposa Júlia não têm sido dos mais assíduos (a distância também não ajuda); mas desta vez o incentivo da visita à BA5 ajudou à decisão de estarem presentes.



Como previsto, tivemos no almoço a presença dos dois oficiais que nos tinham tão amavelmente recebido na unidade e que simpaticamente acederam ao convite que lhes tínhamos dirigido para nos acompanharem no nosso almoço-convívio.
Na mesa podemos ver ainda a Catarina e o Joaquim Mexia Alves, JERO, Jaime Brandão e Giselda Pessoa. Encobertos, o Raul Castro e o Miguel Pessoa.



O Carlos Santos costuma inscrever mais uns tantos... Vemo-lo aqui com o José Carvalho, Joaquim Oliveira e o Raul Santos, que o acompanharam. Mais ao fundo, três presenças habituais, o Carlos Oliveira, Rui Marques Gouveia e o cunhado deste, José Jesus Ricardo. E, encoberto, o Paulo Moreno, fotógrafo de serviço responsável por muito do material aqui publicado, que por esse motivo foi difícil de apanhar pela câmara...



O Manuel Frazão Vieira tem tido o azar de não poder contar com a presença do seu amigo e Capitão Vasco da Gama, o qual se te mantido afastado dos nossos convívios nos últimos tempos. Mas aproveita o momento para aprofundar o seu relacionamento com outros camarigos - Manuel Ferreira da Silva, Fernando de Freitas Pinto, Luís Marcelino e, mais ao fundo, o casal Faria - Armando e Júlia - e o Carlos Manata (encoberto).



Um grupo de diversas proveniências, onde podemos distinguir o Armando Cró Braz, o casal José Manuel Baptista e Ana, Manuel da Ponte, Manuel Jacinto e António Sousa.



O grupo da(s) Linha(s) teve algumas baixas mas ainda podemos aqui ver a Irene e Luís R. Moreira, o Humberto Reis e o António Fernando Marques (a Gina desta vez não ficou na foto...). O outsider do grupo, lá ao fundo, é o nosso caro tesoureiro, Vitor Caseiro, que mais uma vez supervisou as contas no final da refeição.



Mas, para que o casalinho não se possa queixar, aqui fica uma foto dos dois... E já agora, um segundo casal presente, o António Frade e esposa Helena.



Além da família (Isabel e Miguel) o Agostinho Gaspar - totalista de presenças (63) - trouxe ainda um casal amigo, o Ramiro Jorge e esposa Maria. A fazer-lhes companhia, em primeiro plano, o Luís Branquinho Crespo; ao fundo, o Almiro Gonçalves e esposa Amélia.



O grupo de Aveiro, desta vez reduzido a dois elementos - José Luís Malaquias e Manuel Reis - partilhava a mesa com o casal Diamantino Ferreira e Emília, Mário Ley Garcia (que não parou quieto na mesa...) o José Luís Rodrigues e dois camaradas por ele inscritos - Gabriel Libério e Vicente Toucinho.



E chegávamos às sobremesas, que este trio - Manuel Lopes, António Sousa e Manuel Mendes - despachou com grande competência... ou não tivessem já grande experiência nestes almoços...




Estava a terminar o convívio, tendo o Joaquim Mexia Alves tido ocasião de dirigir palavras de agradecimento ao Comandante da BA5 e Comandante do GO51 pela recepção que nos foi proporcionada naquela Unidade, considerando ter sido muito motivador para os participantes ver o empenho, entusiasmo e dedicação de todos os militares que nos acompanharam na visita e perceber neles o orgulho que têm em servir naquela unidade militar.



Em fim de sessão foi altura de o Comandante da BA5 Cor. João Caldas dirigir algumas palavras aos presentes, de que destacamos, conforme referiu, o prazer e o privilégio que representaram para si ter recebido na unidade este grupo de combatentes do ultramar, gente a quem o País muito deve mas pouco reconhece (esta parte provavelmente é mais do editor, embora esteja implícito nas palavras do Cor. Caldas...).

No decorrer do almoço deu para nos apercebemos da satisfação dos camarigos presentes na BA5 por terem participado nesta visita. Não só a sua satisfação, mas também a percepção que lhes foi transmitida do potencial tecnológico e organizativo da Base e dos meios humanos e materiais que tem à disposição.

Por tudo o que viram e apreciaram podemos certamente dizer que esta visita ajudou muito a autoestima dos camarigos combatentes reunidos na Tabanca do Centro, por verem que nem em tudo somos coitadinhos e que há áreas específicas em que somos uma referência e um exemplo a seguir.






4 comentários:

Anónimo disse...

Obrigada amigo Miguel Pessoa, por mais este número da Revista Karas que tão bem relata os acontecimentos do último convívio .

Realmente tive pena de perder a oportunidade de voltar a ver essa emblemática Base Aérea 5, pois são passados cinquenta e seis anos após a ter conhecido.

Gostei de ver e ler esta boa reportagem e rever pelas fotos os amigos que conheço.

Um abraço.

M Arminda

Juvenal Amado disse...

Bela reportagem como sempre.

Retido e dependendo dos horários escolares do meu neto só poderei regressar ao convívio quando o almoço coincidir com o período de férias.
Bem pelo que vejo não há falta de apetite.

Um abraço a todos e obrigado

Anónimo disse...

Boa Noite Grande Miguel
Que trabalheira ! Obrigada Camarigo Miguel Pessoa, por mais este número da Revista Karas que relata para memória futura mais uma visita à Base Aérea nº. 5, seguida de convívio em Monte Real.
Muito bom. Quando te reformares da tua reforma ...vai ser um sarilho !
Abraço GRANDE,
JERO

joaquim disse...

Obrigado Miguel!

Os "escritores" anteriores disseram tudo.

Como antes se dizia: "Foi uma grande jornada"!

Abraços