sábado, 27 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
P767: OS OLHARES POÉTICOS E AS REALIDADES LOCAIS…
Regressado ao seu refúgio na Lapónia depois de uma breve passagem pelos States, o nosso camarigo José Belo apresenta-nos hoje um exemplar da fauna local... dos de quatro patas, e garras e caninos afiados.
O WOLVERINE
Em
fins de Fevereiro, depois de longos meses de escuridão, gelo, temporais e má alimentação,
as renas estão enfraquecidas e procuram protecção concentrando-se bem no
interior das florestas.
Actuam então intensivamente os wolverine, causando perdas consideráveis nas
manadas.
O wolverine, animal aí quase desconhecido por só existir nas áreas do
Círculo Polar Ártico do Alasca, Canadá, Escandinávia e Rússia europeia e asiática,
é um predador pouco simpático mas de uma agressividade, resistência e coragem
fora do comum.
Tendo em tamanho cerca de metade do corpo de um lobo e actuando sempre individualmente,
atreve-se a atacar grupos de mais de 8 lobos aquando de lutas por comida.
E não só ataca, como acaba muitas vezes por ficar dono do terreno comendo o
animal que os lobos tinham abatido, e matando muitas das vezes algum lobo que
se atreva a atacá-lo mais intensivamente.
Faz o mesmo em relação aos ursos, procurando tirar-lhes a comida, ou
contra-atacando continuamente e sem arredar pé, quando os ursos procuram
roubar-lhe comida.
Posso garantir que os ursos que por aqui abundam são grandes, fortes e
metem respeito, mesmo com uma moderna carabina na mão e seis cães de caça a dar
apoio.
As batidas feitas no sentido de diminuir os prejuízos causados por estas
pouco simpáticas "alimárias" intensificam-se habitualmente nesta
altura do ano.
No youtube existem alguns interessantes vídeos destas situações, infelizmente muito
aquém da realidade.
José Belo
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
P765: TERTÚLIA "O FIM DO IMPÉRIO"
SESSÃO NA LIVRARIA ARQUIVO, EM LEIRIA,
NO PRÓXIMO DIA 24 de FEVEREIRO
O nosso camarigo Mário Ley Garcia, Presidente do Núcleo de Leiria da Liga dos Combatentes, solicitou-nos a inserção desta notícia sobre a sessão que irá decorrer na Livraria Arquivo, em Leiria, fazendo convite a todos os camarigos que queiram estar presentes na referida sessão, no próximo dia 24 de Fevereiro pelas 15H00.
A Tertúlia "Fim do Império" terá a presença do Major-General Fernando Aguda, Coronel Barão da Cunha e Superintendente Isaías Teles e é organizada pelo Núcleo de Oeiras da Liga dos Combatentes, contando com o apoio do Núcleo de Leiria da Liga dos Combatentes, Livraria Arquivo e Jornal de Leiria.
Lembramos que a Livraria Arquivo fica situada na Av. Combatentes da Grande Guerra, 53, 2410-123 Leiria
Lembramos que a Livraria Arquivo fica situada na Av. Combatentes da Grande Guerra, 53, 2410-123 Leiria
Aqui fica, pois, a notícia que nos foi enviada.
sábado, 20 de fevereiro de 2016
P763: UM POEMA DO LÚCIO VIEIRA
Palavras
do nosso camarigo Lúcio Vieira:
De vez em quando nasce um poema.
Doenças graves que atacam os poetas. Que se pode fazer?
Doenças graves que atacam os poetas. Que se pode fazer?
DOS TEUS CRAVOS VERMELHOS
Lembras-te
outrora as nossas palavras floriam nos jardins
havia lírios e goivos a bailar na voz dos teus poemas
e cravos, tantos cravos vermelhos nos teus lábios
quando me dizias não partas, fico vazia.
E já se consumiram tantos dias
e já as memórias fossilizaram nas palavras
nos gestos que trocámos como núpcias.
Havia nesse tempo um livro de quimeras
promessas libertadas no fragor das horas
daquelas horas de escrever a vida
de desabrochar o destino e o mundo todo
com as palavras desenhadas pelo veludo das tuas mãos
quando nos deitávamos nos prados e depois
contávamos estrelas e viagens e futuros.
Quanto me dói agora a tua ausência
os silêncios de ti quando as nossas palavras
soltas no fragor das noites de sonhar os dias
se adornavam com as flores dos nossos mágicos jardins.
Sei uma dor profunda na minha voz velada
não sei se definharam os cravos vermelhos dos teus lábios
não sei de ti, nem sei se ainda sei também de nós.
Se estiveres algures, se me ouvires as mágoas
procura-me assim nos teus sorrisos
digo-te que estarei apenas longe, apenas
quando deixares de sorrir
tão longe que não sei agora o caminho de regresso.
E aqui ficarei à míngua do jardim da tua voz
dos cravos vermelhos dos teus lábios e das horas
recolhidas no cofre violado dos sentidos
naqueles dias de germinar os caminhos do futuro
destinos que as nossas mãos tentaram construir.
Quanto me dói agora a tua ausência: redigo
quanto que nem sei já se era esse o sonho de morrer
no morno dos cravos dos teus lábios
ouvindo a voz celeste no veludo dos teus poemas
e ressuscitando as palavras que tanto
tanto e tanto tempo divinas, embalámos.
Não sei bem
mas acredito que os deuses nos alentam as memórias
e cultivam de poemas os jardins
para que em nós não se ateie e se eternize
a mágoa cruel do esquecimento de um amor
plantado num canteiro de palavras
que outrora floriram nos jardins da tua voz.
outrora as nossas palavras floriam nos jardins
havia lírios e goivos a bailar na voz dos teus poemas
e cravos, tantos cravos vermelhos nos teus lábios
quando me dizias não partas, fico vazia.
E já se consumiram tantos dias
e já as memórias fossilizaram nas palavras
nos gestos que trocámos como núpcias.
Havia nesse tempo um livro de quimeras
promessas libertadas no fragor das horas
daquelas horas de escrever a vida
de desabrochar o destino e o mundo todo
com as palavras desenhadas pelo veludo das tuas mãos
quando nos deitávamos nos prados e depois
contávamos estrelas e viagens e futuros.
Quanto me dói agora a tua ausência
os silêncios de ti quando as nossas palavras
soltas no fragor das noites de sonhar os dias
se adornavam com as flores dos nossos mágicos jardins.
Sei uma dor profunda na minha voz velada
não sei se definharam os cravos vermelhos dos teus lábios
não sei de ti, nem sei se ainda sei também de nós.
Se estiveres algures, se me ouvires as mágoas
procura-me assim nos teus sorrisos
digo-te que estarei apenas longe, apenas
quando deixares de sorrir
tão longe que não sei agora o caminho de regresso.
E aqui ficarei à míngua do jardim da tua voz
dos cravos vermelhos dos teus lábios e das horas
recolhidas no cofre violado dos sentidos
naqueles dias de germinar os caminhos do futuro
destinos que as nossas mãos tentaram construir.
Quanto me dói agora a tua ausência: redigo
quanto que nem sei já se era esse o sonho de morrer
no morno dos cravos dos teus lábios
ouvindo a voz celeste no veludo dos teus poemas
e ressuscitando as palavras que tanto
tanto e tanto tempo divinas, embalámos.
Não sei bem
mas acredito que os deuses nos alentam as memórias
e cultivam de poemas os jardins
para que em nós não se ateie e se eternize
a mágoa cruel do esquecimento de um amor
plantado num canteiro de palavras
que outrora floriram nos jardins da tua voz.
António
Lúcio Vieira
domingo, 14 de fevereiro de 2016
P762: 50º Encontro da Tabanca do Centro (6º aniversário)
.
.
.
.
Fotografias do Jero e Manuel Lopes
..
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
sábado, 6 de fevereiro de 2016
P760: 50º Encontro da Tabanca do Centro - 6º Aniversário - 29.01.2016
.
.
.
.
Fotografias do Miguel Pessoa
..
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
P758: AINDA VAI DEMORAR...
A REVISTA "KARAS" VAI TER QUE ESPERAR MAIS UM POUCO...
A conselho médico, o editor da revista "Karas" reduziu a sua actividade nos últimos dias de modo a descansar a vista, a precisar de repouso. E a preparação da revista "Karas" é um pouco exigente nesse aspecto, pelo que naturalmente terão que aguardar mais algum tempo para ler as notícias do nosso último convívio.
Mas em breve poderão apreciar os slideshows das fotos disponibilizadas por três dos participantes - Miguel Pessoa, Manuel Kambuta Lopes e JERO.
Os editores
Subscrever:
Mensagens (Atom)