Um trabalho do Juvenal Amado
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
domingo, 26 de janeiro de 2014
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
P430: NA CONTAGEM FINAL PARA O ALMOÇO...
Na expectativa do petisco que aí vem, publicamos hoje um trabalho enviado pelo
nosso camarigo Juvenal Amado. Original sem alterações.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
P429: NOVA TERTÚLIA DOS COMBATENTES, EM LEIRIA
SESSÃO SOBRE A INDIA, NO
PRÓXIMO DIA 31 DE JANEIRO
Relembramos os nossos camarigos que prosseguem
as designadas “Tertúlias dos Combatentes”, organizadas pelo Jornal de Leiria e
pela Livraria Arquivo, com a colaboração do Núcleo de Leiria da Liga dos
Combatentes.
No próximo dia 31 de Janeiro, pelas 18H00, irá realizar-se nova tertúlia, que terá como tema a India.
A sessão decorrerá numa sala da Livraria Arquivo, na
Av. Combatentes da Grande Guerra, nº 53, em Leiria (refª A
no mapa junto). Estarão presentes António Borges da Cunha e Jaime Antunes Pereira Reis, sendo a sessão moderada pelo capitão Lourenço Faria.
Se estiveres disponível junta-te ao grupo de assistentes. Para quem estiver presente no nosso convívio/aniversário em Monte Real, nesse mesmo dia, é uma questão de após o almoço terminar a tarde em Leiria assistindo a esta sessão (gratuita, a partir das 18H00).
A Tabanca do Centro
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
P428: DAS CRÓNICAS DO JERO...
Com a devida vénia, fomos rebuscar no blogue do JERO esta história acabadinha de sair... Podem ver este e outros textos do JERO no blogue http://jeroalcoa.blogspot.pt/ , de que temos ligação directa na coluna da direita, n' "O Sítio dos Camarigos".
Os editores
UMA CHAMADA A HORAS MORTAS...
Uma “chamada” com que ninguém contava…
Saber lidar com a morte é algo difícil
para a maioria das pessoas. Nessas horas o sentimento de dor e desespero pela
perda é muito difícil de ultrapassar pelos familiares e amigos próximos.
Mas depois há as profissões que convivem
de perto com a morte.
Uma
das profissões em que isso acontece – quase sempre em condições dramáticas - é a
do perito legista. Trabalhando no
Instituto Médico Legal esses profissionais, na maioria das vezes, realizam
perícias de mortes trágicas, que envolvem acidentes ou assassinatos.
Há ainda o caso dos coveiros que precisam trabalhar perante o sofrimento e a dor dos
familiares do ente querido que vai a enterrar.
Mas ainda antes do acto de sepultar os
mortos, existe o serviço das funerárias , onde os seus funcionários,
normalmente conhecido por cangalheiros,
preparam o corpo para a última viagem. Vestem,
fazem maquiagem, cortam o cabelo, fazem a barba, colocam flores no caixão, para
que fique uma boa impressão do falecido durante o velório. Para que um corpo
fique pronto gastam-se largos minutos. Quando não são horas.
Feito o contexto do tema que hoje abordamos
vamos ficar por “estórias” que constam acerca de alguns velórios.
Desde a daquele
homem do campo, cujo caixão foi transportado durante alguns quilómetros em cima
de um burro até à Igreja, e que caiu tantas vezes durante o percurso que,
durante o velório, abriu os olhos e voltou (momentaneamente) à vida...assustando toda a
gente.
Ou a de um pescador já idoso, que no
velório na capela da sua naturalidade, “acordou” e se levantou por momentos do
caixão onde repousava, sujeitando-se de imediato a um ralhete da sua (assumida)
viúva, que rapidamente o aconselhou a deitar-se de novo pois as despesas do
funeral já estavam feitas…
A última é dos nossos dias e aconteceu
durante o velório numa capela duma igreja duma aldeia do Litoral Oeste.
Na preparação do corpo para o funeral o
cangalheiro, que trabalhava sozinho, reparou que o casaco do morto era do mesmo
padrão e cor do que trazia vestido, mas com uma diferença. Era novo e o seu
…nem por isso. E quanto a tamanho? Eram iguais. O cangalheiro pensou em voz
alta (ou teria sido em voz baixa…) que o morto não se ia importar e fez a
troca.
Seguiu-se o velório. As horas foram
passando e, como é habitual, com o decorrer do tempo as condolências foram
escasseando e na capela mortuária ficaram os familiares mais próximos e dois ou
três amigos indefectíveis. E o cangalheiro.
Perto da meia-noite tocou um telemóvel.
Uma, duas, três, quatro vezes e mais vezes. Ninguém atendia. Os presentes
olhavam uns para os outros mas o som do telemóvel parecia cada vez mais
estridente no silêncio da noite que já ia longa.
Mas o mais estranho de tudo era que o
som do telemóvel parecia vir de dentro do caixão…
O longo minuto terminou quando o
cangalheiro bateu com a mão na própria cabeça e foi “ajeitar o corpo” no
caixão. O som do telemóvel deixou se ouvir.
Vá se lá saber porquê!!!
Quem é que ia esperar uma “chamada” a horas mortas…
JERO
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
P427: NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA
Lembramos ainda aos inscritos, que se quiserem no fim do almoço beberricar um "licoroso", (vulgo whisky, etc.), é conveniente irem à reserva das vossas garrafeiras e trazerem um ou duas garrafinhas para, solidariamente, dividirem com todos os camarigos.
Até 31, cheios de boa disposição!
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
P426: COM UNS ANITOS... MAS ACTUAL
OS MEUS FANTASMAS
Tenho
as noites povoadas
de
estranhos fantasmas
que
se arremetem contra mim
e
não me deixam descansar.
Vêm
de longe
estes
fantasmas,
de
longe no tempo,
e
no espaço até,
vêm
de África,
vêm
de terras da Guiné.
Por
vezes atormentam-me,
fazem-me
sofrer,
fazem-me
chorar.
Por
outras vezes contudo,
fazem-me
rir,
obrigam-me
a viver,
povoam
o meu sonhar.
Há
noites em que acordo,
encharcado
em suor,
ou
serão lágrimas de dor,
que
molham o meu travesseiro?
Mas
outras noites há também,
em
que adormeço pacifico,
como
que envolvido na paz,
embalado
no amor.
Durante
o dia aquietam-se,
não
saem a terreiro,
passeiam-se
comigo,
é
certo,
mas
não se fazem notados,
nem
pela forma,
nem
pelo cheiro,
(não
há nenhum que se afoite),
mantêm-se
adormecidos,
como
que a ganharem forças,
para
me fazerem companhia…
à
noite!
É
o cheiro da terra quente,
o
pôr-do-sol encarnado,
o
macaréu apressado,
que
abafa o grito da gente,
que
se tinge de coragem
à
falta de outro fado.
Trato-os
por tu,
são
meus,
embora
eu muito suspeite,
que
também atormentam outros,
ao
longo de cada noite,
mal
dormidas,
mal
sonhadas,
misturadas
de suores,
e
de lágrimas choradas,
compondo
um quadro pintado
das
mais violentas cores,
um
quadro longo, longo,
que
nunca está acabado.
Deito-me
com eles,
os
meus fantasmas,
já
fazem parte de mim,
do
meu dormir,
do
meu sonhar,
são
como um despertador
que
não me deixa dormir,
que
me obrigam a lembrar,
o
que foi o meu viver,
por
terras dessa Guiné.
Dizem-me ao ouvido,
baixinho,
que
não querem atormentar,
nem
sequer o meu existir,
nem
tão pouco o meu viver,
mas
apenas querem gritar,
bem
alto,
para
que todos ouçam,
o
que os outros que por aqui andam,
fazem
questão de esquecer.
Joaquim Mexia Alves
27.12.91
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
domingo, 12 de janeiro de 2014
P424: AINDA NO RESCALDO DAS FESTAS...
CRÓNICA DO MANUEL KAMBUTA DOS DEMBOS
Este texto do Manuel Lopes deve ser digerido com algum cuidado, tendo em conta que saímos agora dos festejos de fim de ano e ainda podemos estar algo combalidos dos neurónios. A ler com a devida contenção...
O «Manel Kambuta dos Dembos Soba da Sanzala
Dwzentosnoventa» ontem fez como sempre quando abre aquela geringonça ou que
raio é aquilo aquela coisa que mais parece uma trebisão «computador»prá gente
ber as moças na casa dos….quêêê…tá calado….quescobilhices, e foi ber o que
estaba escrito prus primos Homys Grandys na Tabanca do Centro. Biu lá umas
coisas escritas que parecia um estetamento, ele leu bezes sem conto mas na
precebeu nadita de nada, foi dromir a pinçar naquilo que os Tabanqueiros criam
dezer…pensou mas que raio o que práqui bai o qué queles querem dezer aos
camarigos será que seija abisar que apraceu mais um imposto prá gente pagar?… ai
que porra e que raio se é isso.
O sempre procupado Kambuta lá a munto custo passou a
noite sem dromir a pinçar naquilo. Hoije de manhêa cando se levantou pinçou em
descobrir tudo.
Se pinçou milhor o fez chatiar «o Periquito de
Manssoa o Home Grande da Tabanca Alkydom Agostinho Gaspar», preparou a
minssaige pra le imbiar que dizia assim «mê primo prequito Homy Grandy da
Tabanca do Alkydom, eu te primo Soba da Sanzala Dwzentosnobenta preciso que
banhas aqui o mais rápido milhor prá gente resolver um assunto queu na consigo
sozinho. Bê lá se imbias a minssaige antes de bir pra eu fazer conta aqui bai
ela».
Meteu na boca
do Morteiro e aqui bai disto… viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiipummmmmmmm, aquela
porra cum a minssaige caiu no mei da roça do primo da Tanbamca do Alkydom caté
espantou as pobres obelhitas que barregando chamaram maluco ó Soba Kambuta (e na
era pra menos), o Home Grande do Alkydon leu e respondeu logo ca sua minsaige
que dezia assim «me primo Soba Kambuta, li o que tu escrevestes mas na precebi
nada; a tua escritura pracia rabiscos das lhas galinhas. Prá próxima bens aqui
pedir ás nhas obelhas quelas escrevem melhor que tu, ó atão pede ó tê Snoopy, tá
bem? Pega lá aqui bai» meteu aquilo na boca do Murteiro e
….ziiiiiiiiiiiiiiiipummmmmmmmmm, aquela coisa estranha caiu no pátio do Soba
Kambuta mesmo junto á casóta do Snoopy que dormia a sesta pachorramente; cum
aquele barulho deu um salto, só parou no telhado da casa, começou a latir a
chamar o dono que parecia dezer ó Kambuta és mesmo tolo, pá, bê lá a bosta canda
a fazer olha pra esta porra…bai ber o que está li…o Kambuta agarrou o papel cum
a minssaige ficou munto sastifeito pois os dois iam descubrir aquelas coisas
esquisitas.
O Homy Grandy da Tabanca do Alkydom, sem demorar
nadita mesmo, e pegou no hanimógue
burrinho de mato dos muntos que tinha pro ali espalhados na roça e zarpou picada fora cum a chuba que tinha caído ainda conseguiu passar à bulanha
do Lis cainda tinha pouca auga, assim, foi um estante enquanto chigou à Sanzala
Dwzentosnobenta bateu á pertinhola da Kubata do primo Kambuta que já estaba à
espera agarrado aquela coisa parcida á trebisão a ber se lia aquilo da Tabanca
do Centro.
O Soba Kambuta chamou o primo Homy Grande de Mansoa
pro pé da trubisão pra lerem aquele estetamento todo cus camarigos Homus
Grandes da Tabanca do Centro tinham escrebido, mas leram, releram e na
cumprenderam nada, trucaram perguntas e respostas e na chigaram a perceber nada.
Foi atão cu Soba Kambuta pinsou e pediu ó primo Homy
grande do Alkydom pra mandari umas minsaiges ós nossos Primos Homys Grandes das
Tabancas de Bwarkws «Vasco da Gama» e da Tabanca Nacêdaondy «Miguel Pessoa»
quele ia imbiari tamem uma ó nosso Primo Homy Grandy da Tabanca de Mwntarryaly «Joaquim Mexias Alves» a
pruguntari seles podiam respunder o caquilo cria dezer, o Primo de Alkydom,
disse logo pra na fazermos isso.
O Soba Kambuta, munto admirado pla risposta do Primo
Periquito do Alkydom, perguntou afinal cmé quebamos resolver isto mê primo? Ó primo Kambuta, pensa bem nisto que te bou
dezer, o nosso primo da Tabanca de Bwarkws, anda munto tarefado na
ingricultura, o de Mwntarryaly anda munto tarefado nas escritas doscritórios, e
o da Tabanca Nacêdaondy tem munto trabalho na jaringonça disto que parece a
trebisão a fazeri as coisas da Tabanca do Centro, como bez nhum deles tão pra
nos tender, temos que tentar incuntrar outro pra nus ajudari. Risposta pronta
do Kambuta, «ó primo da Mansoa, já sei quem bai resolber esta escrita ca gente
na precebe, sabes quem bai ser? Diz lá primo Kambuta dos Dembos…olha, bai ser o
nosso Primo o Homy Gandy da Tabanca de Bafatá, o mais quenhecido pru Homy
Grandy da Tabanca da Byeyra «Almiro Gonçalves» tu na sabes mas bou te dezer
axque na tropa trabalhou cumas coisas que falabam praciam uns caxótes punham
aquilo ás costas praciam quiam tocar prós bailes, o primo homy grande de
Alkidom respondeu, ó primo kambuta tou mesmo a ber qués mesmo «Matumbo, burro»
na bez um cumboio à frente dus tes olhos eu obi dezer quesses tropas eram
trasmissôs que obiam falas esquisitas e cumprindiam tudo e rispundiam, katé
pracia bruxedo queméra pessíble, mas pronto fala lá tu cuele.
O Soba Kambuta, tratou logo pru fazeri a minsaige
cuns rascunhitos sem jeito que dezia assim «Bum dia mê Primo da Tabanca da
Byeyra tou aqui ku nosso Primo da Tabanca do Alkydom temos aqui um grande
assuntum pra resolberi e na conseguimos era bum qu biesses cá agora de repente
na precisas de mnandari a minsaige bem já» meteu aquele papeli na boca do
Murteiro e aqui bai disto ziiiiiiiiiiiiiiiiipummmmmmmmm, prujeitos caiu mesmo
no meio du jardim onde taba o gato branco a drumir axeque o pobre bexano deu um
salto ficou pendurado na cruta dum penheiro a regar pragas ó kabuta pru le
estragar a sesta, o Homy Grande de Bafatá oubiu o estrondu foi ber e deu ca
minsaige agarrou logo na Berlié que tinha mais á mão e foi num estante enquanto
chigou à Sanzala Dwzentosnobenta e à kubata do Soba Kambuta, onde os dois
primos estabam todos trapalhados à espera, na esperaram mais tempo, lebaram o
Primo da Tabanca da Byeyra à tal dita coisa esquesita trebisão pra ele ler e
ber se cumpindia alguma coisa daquilo, o esperto nosso Primo Homy Grandy de
Bafatá e da Tabanca da Byeyra, até pracia bruxo, só passou cos olhos plas
letras biu logo o que era, respundeu logo, ó Pimos teijam descansados isto na é
nada prá gente pagari na é nenhum emposto, eu tamem fiquei atrapalhado cando li
a minsaige e cmessei a ler isto juntei aqui e ali umas palabritas cmu eu fazia
na nha tropa nas trasmissôs, pudemos estar descansados, agora bou boltari prá
nha Tabanca prá Byeyra, e eu tamém respundeu o primo da Tabanca do Alkydom,
agarraram a berlié e o burrinho de mato pra abalarem irem imbora mas o Soba
Kambuta dos Dembos pra ficar mais discansado na su Kubata na su Sanzala
Duzentosnobenta, pediu ó Primo da Tabanca da Byeyra pra irem os dois atrás do
primo da Tabanca do Alkydom até à ponte do rio lis porque taba a chuber munto e
a Bulanha pudia tar cum munta auga e ele podia precisar dajuda nossa, o primo
do Alkydom lá abalou a toda apressa pracia quia cum fogo no rabu, nunca mais o
bimos, mas o Kambuta e o periquito de Bafatá foram atrás dele, cando chigaram á
ponte do cóteiro biram a bolanha cheia dauga e lama e o periquito de manssoa no
meio da picada sem poder ir nem prá frente nem pra trás, os dois primos
meteram-se auga e lama a dentro até chigarem o pé do primo atrapalhado o
burrinho de mato na ligaba o metori agente cumbinamos a milhori maneira do
tirar dali, mandar uma minsaige o nosso Primo Homy Grandy da Tabanca de Mato
Cão e de Muntarryaly Joaquim Mexias Alves» assim fizeram os três primos kambuta
periquito de Alkydom e periquito da Byeyra um escrevia os otros dabam as ideias
a minsaige dezia assim «Ó Primo da Tabanca de Mwntarryaly, agente os três tês
primos kambuta piriquito do Alkydom e piriquito da Byeyra tamos a pecisar da tu
ajuda temos intalados na bolanha do lis junto à ponte do cóteiro pedimos que
mandes uma minsaige pró nosso Primo Home Grande da Tabanca de Nacêdaondy pra
ele bir fazer um riconhicimento cum abiom dos dele para mandare cá bir alguém
tirarnos tá bem?
Fazes isso ós tês primos, bai ca gente paga-te uma ceia na
taberna da ti Peciosa amanhea» minsaige acabada e aqui bai disto na boca do
murteiro, zzzzzzzzzzzzzpum, caiu na frente do Café Cintral, taba o nosso
primo a ler um jornal munto antigo já dalgumas semanas atrasadas e a buer uma
garrafa dauga de carbalheiros pra fazer a gestão dum resto de bolo rei que
tinha taxado a merenda e fez-le munto mal, coitado do nosso primo na cabou de
buer a auga escreveu a minsaige pró nosso primo da Tabanca da Nacêdaonde a
pedir o fabor, o pedido foi logo aceite, só tinha passado uns dez minutos e
passou um abiom munto baixinho próxima de nós três que deixou cair uma coisa
que pracia um missele que fez pummmm e apraceu um papel Cuma mynsayge que dezia
assim «ó mês primos teijam descansados eu bou largar outra minsaige ó nosso
primo da Tabanca de Mwntarryaly a infurmá-lo que bocês bão sair da bolanha
brebe, pra na se xatiari, e outra ó nosso Primo o Almirante da Tabanka de
Bwarkws, « Vasco da Gama» o nosso Primo que guiaba o abiom lá seguiu direito a
Bwarkus e záz deitou outra coisa que fez pummmmm ó chigar ó chão mesmo infrente
do nosso Primo Almirante Home Grande da Tabanca de Bwarkus que taba a plantari
cebolas, coitado do nosso Primo ia desfalecendo cum tal susto mas cando biu um
papel Cuma minsaige leu e praguejou ó porra tanho quir já tão a precisar da
nhajuda.
A minsaige dezia assim « mê Primo tu que precebes dessas coisas das
manias do mari, agarra a tu carabela cum que tu discubriste o caminho plu mar
direito à India e bai depressa plu mar dentro direito à Praia da Byeyra e entra
no rio lis e ó chigares à ponte de Mwnta rryal segues à esquerda plu rio de
Amor e paras na ponte do cóteiro os nossos
três primos o kambuta o grande de Manssoa e o grande de Bafatá tão aí
intalados na Bolanha» o nosso Primo Almirante de Bwarkus na tebe cum meias medidas
e arrancou ferro e zaz mar fora numa hora taba ó pé dos três primos na Bolanha
do lis cargaram o burrinho de mato cum munto custo mas cunseguiram imbarcaram todos na carabela do nosso Primo
Almirante cumbinaram para tracarem junto à ponte do rio lis pra fazerem a
supresa ó nosso Primo da Tabanca de Mwntarryali foi o que fizeram, saíram os
quatro da carabela aprubeitaram para fazerem uma camenhada até o Café central
onde foram incuntrar os otros dois Primos o da Tabanca de Mwntarryaly e o do
Abiom que tinha aterrado no campo da biação e tinha aprubeitado pra ir
cumberçar e buer uma auga das pedras com o outro primo, foi uma festa cum todos
os cinco «PRIMOS o Kambuta dos Dembos Soba da Sanzala Duzentosnobenta, Manuel
Lopes Lopes, Homem Grande de Mansoa da Tabanca Alkudom Agostinho Gaspar, Homem
Grande de Bafatá da Tabanca da Byeyra Almiro Gonçalves, Homem Grande de Mato
Cão da Tabanca de Mwntarrialy Joaquim Mexias Alves, Homem Grande da Tabanca
Nacêdaondy Miguel Pessoa, e Homem Grande da Tabanca de Bwarkws Vasco da Gama.
Finalmente uma História com um final feliz com muito humor penso eu O sempre
amigo Manuel Lopes.
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