quinta-feira, 25 de novembro de 2010

P67: 7º Encontro da Tabanca do Centro - Almoço a roçar o Natalício

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Foi-me confiada, ou melhor, “imposta”, pelo comandante em chefe da Tabanca do Centro, ou se quiserem pelo Régulo da dita, a difícil e espinhosa (não necessito explicar porquê espinhosa, basta dizerem o meu nome) tarefa de dar a conhecer o que foi este encontro ou “combíbio” (por causa do pessoal do norte), festa pré-Natal à volta da mesa onde, um delicioso leitão e/ou cozido, fartura em tempo de crise, nos foi dado comer e chorar por mais.

Diga-se em boa verdade que antes de aceitar a tarefa de resumir a escrito os acontecimentos procurei demover essa ideia da cabeça do Chefe da Tabanca, sem sucesso, acabando mesmo por deixar no livro de reclamações que não havia o direito de ter de escrever imediatamente a seguir ao exímio narrador de acontecimentos que é o JERO, dada a sua graciosidade de escrita. Não tendo conseguido obter o resultado pretendido, achei melhor calçar umas sapatilhas e pôr-me ao caminho, não fosse o Diabo tecê-las e depois não conseguir descalçar a bota.

Feita a introdução vamos aos factos. Asseguro por minha honra que estiveram representadas quase todas as forças em parada, mas não parados pelo menos até encherem a pança. Registou-se, contudo, uma vez mais, a ausência da marinha, já que desde tropas especiais ou de elite, regulares ou feijão verde até à força aérea, todos marcaram presença.

Também as senhoras se fizeram representar desta vez em qualidade e número, no início e fim da mesa. Obrigado pelo belo efeito que deram à mesa e pela gentileza da companhia que nos fizeram, já que nas conversas tiveram que procurar outros interesses.

Não houve louvores a registar, ninguém se destacou em especial o que é facto de monta nos tempos que correm. Omito os nomes dos presentes, aliás, não sei se todos estavam devidamente autorizados pelas cara-metade, o que evita tornar-me um delator e arranjar-lhes complicações que poderiam levar à sua despromoção ou mesmo desterro familiar. Também não houve televisão ou rádio que conseguisse chegar-se à frente com o valor para assegurar a cobertura do acontecimento, ficou assim essa a cargo dos presentes o que me simplifica a tarefa.

Regista-se que tudo decorreu dentro da normalidade, com a presença das caras já habituais a que se juntaram outras estreantes, mesmo de outras Tabancas (locais), num total de 34 elementos, representando todos os escalões etários, mais usados, novos e meio uso.

O almoço começou por ser regado, no seu início, com o delicioso vinho do Zé Manel mas, não passou do início, tivemos que recorrer aos prestimosos fornecedores da Preciosa.

Convém definir, aqui e agora, que o trato dado à Preciosa decorre do que foi dito pelo comandante Mexia na sua intervenção, referindo ser uma criatura preciosa e juntar a esse facto o ser também esse o seu nome. Irei, por isso, com o devido respeito, falar desta senhora que nos atura as madurezas e nos mima com os seus deliciosos petiscos como Preciosa, apenas.

Dizia eu que abrimos com um mimo que nos havia sido prometido, sem aumento do valor do prato, calcule-se isto nos tempos que correm em que qualquer especulador estaria logo a exigir mais um tanto por cabeça, salvo seja, por presença fica melhor, um belíssimo queijo fresco e umas excelentes fatias de presunto. Agradeço o favor de não começarem a salivar, estamos ainda nas entradas.

Tudo tem um fim, acabaram-se as entradas e a abertura da festa e passámos para o já famoso cozido e a novidade proposta pelo Agostinho, leitão da Boavista. Não, não é do Boavista, é mesmo da Boavista. Curiosamente o Agostinho comeu cozido, vai ter de explicar aqui a razão. Ele disse-me, mas eu acho que ele vai ter de chegar-se à frente e contar aqui mesmo o porquê.

Estava a festa a mais de meio, para não dizer no início do fim, quando começaram as ofertas do Zé Brás ao Régulo da Tabanca Joaquim e do JERO também ao Vasco e ao Mexia e de um outro sorteado entre as senhoras presentes, mas esses acontecimentos ficaram a cargo de outros escribas e não vou gastar mais tinta da minha pena. Foi então que chamada a Preciosa, o Vasco, em nome de todos os presentes, entregou-lhe uma colcha de Alcobaça, como lembrança e reconhecimento colectivo pelos “Kilos” que ela nos obriga a perder nos ginásios por causa dos almoços.

Momentos significativos e importantes na camaradagem se registaram durante todo o decorrer do encontro, não se vendo hipocrisia, cinismo, risos forçados, unanimidade de vontades ou pensamentos, mas onde todos continuaram a manter as suas opiniões e divergências e já a interrogarem-se quando é o próximo almoço, agora que temos aí Dezembro com todas as ofertas e demais coisas apetitosas. Ficou assim estabelecido que o próximo, só no mês dos gatos, Janeiro.

Esta história, com h e grande, por ser verdade e eu a assinar por baixo, tornou-se maior por não saber o que escrever, mas não precisam ler, chegados aqui parem e vão dormir ou passear, conforme a hora e o local, certo? Eu sei, um bem-haja para vocês também.

Expostos os factos, fica-me uma dúvida, devo ou não continuar a dar-me com esta gente. Comem bem, bebem melhor, pagam pouco, dão prendas às pessoas, respeitam-se uns aos outros, discutem e sem estarem de acordo não se ofendem, não sei não, vou pensar. Onde raio vou eu gastar as energias?

Um abraço,
Belarmino Sardinha


Notas:
Em primeiro lugar agradecer ao atabancado Belarmino a sua excelente narrativa, bem como, ao Juvenal Amado e Miguel Pessoa a exaustiva, salvo seja, reportagem fotográfica. Outras há, que a gente sabe!
E neste primeiro lugar cabe forçosamente um agradecimento ao Jero pelo presente que nos arranjou para obsequiarmos a Preciosa, bem como os outros presentes que sempre tão camarigamente vai distribuindo.
Em segundo lugar, explicar que o Leitão não era da Boavista, mas sim dum fornecedor da Preciosa.
Em terceiro lugar confirmar que o Agostinho, autor da ideia do leitão, não comeu o dito cujo, pelo que, tendo explicado a razão aos presentes, tem de a explicar aos ausentes, não vão eles pensar que o Agostinho é "racista" e só come Leitão da Boavista!
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Como desejo de Almirante é ordem, (pobre de mim apenas comandante!), aqui se acrescenta com todo o gosto e prazer o comentário do Vasco da Gama!.
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Não há bela sem senão...


Não acrescento uma pitada ao escrito de mestre Belarmino, pois qualquer acréscimo o tornaria mais pobre, e quero deixar expressa a minha alegria por poder conviver com malta como vocês, sem qualquer excepção.


Num mundo cada vez mais marcado pelo egoísmo a malta responde com vincado altruísmo; num mundo onde as pessoas têm o olhar apontado ao seu umbigo numa manifestação de amor exclusivo a si próprias a malta responde com solidariedade, não só entre os diferentes atabancados, mas também e sobretudo com a ajuda às gentes da Guiné e a camaradas portugueses que vão passando menos bem.


Conhecer o Blogue do Luís Graça e Camaradas da Guiné, responsável pelo disseminar de todos estes maravilhosos encontros, foi o primeiro passo para afastar "fantasmas" que teimavam em povoar os meus sonhos com pesadelos de constantes emboscadas onde, era sempre assim, as armas da minha companhia se encravavam e não conseguiam ripostar ao fogo das dos outros.Essa angústia que há muito não me atormenta,partiu para bem longe e é hoje substituída pelas dezenas e dezenas de novos/velhos amigos sempre em franco convívio, com um telefonema a propósito da saúde, ou perguntando se algo é necessário, ou mesmo com uma piadinha anti-benfiquista que, aqui o confesso, me faz sempre sorrir, sabendo que o nosso inimigo histórico, o outro da segunda circular, ainda consegue voar abaixo de nós...

Aqui chegado, quero explicar o tal da " bela sem senão".


Recebi de um anónimo que deve ter longa prática de cartoonista, ser lagarto mas com imensa piada, estas duas fotografias tiradas no nosso convívio onde "je", para dar uma de intelectual, aparece devidamente retratado com uns apartes ao meu fervor clubista que eu gostaria de ver publicado a este meu comentário.


Peço o favor ao nosso Comandante Mexia Alves que aqui as anexe pois de pronto as envio pelo correio.


Para toda a malta um grande abraço e o meu muito obrigado pelos momentos de amizade que todos me proporcionam.


Do meu Buarcos lindo, meu encanto e minha alegria, a amizade sincera do


Vasco Augusto R. da Gama



É favor clicar na imagem para ver melhor!.
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

P66: 7º Encontro da Tabanca do Centro

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A arte do Miguel Pessoa!
Confesso que tentei colocar maior para fazer jus ao trabalho do Miguel Pessoa, mas ... não consegui!
Para ver em pormenor é favor clicar na imagem!
Foi um grande dia!!!
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

P65: A arte do Miguel Pessoa e o 7º Encontro da Tabanca do Centro

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Olá, Joaquim
Parece que não tenho mais nada para fazer, mas a verdade é que me tenho entretido a fazer uma série de "bonecos".
Agora saíram-me estes. Se quiseres podes usar no blogue esta "cena" composta de três imagens, que anexo. Na minha perspectiva, poderia aparecer uns dias antes do petisco... Se não vires interesse, "rasga"...
Para visualizares melhor, mando-te também o correspondente ficheiro powerpoint, onde mais facilmente podes ver a sequência das imagens.
Abraço. Miguel
Obrigado Miguel, em nome dos atabancados do centro!
Camarigo
Com tanta arte e engenho que é mostrada nesta Tabanca do Centro, (que vai do Sul da Guiné, ao Norte de Portugal, passando pela "estranja" onde estejam camarigos), o que é que estás à espera para te inscreveres neste "almoçinho"!!
Até às 12 horas de Segunda feira, 22, esperamos aqui na caixa dos comentários pela tua inscrição.
Não te esqueças de dizer se queres Leitão ou Cozido à Portuguesa.
Grande e camarigo abraço para todos.
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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

P64: A propósito do 7º Encontro da Tabanca do Centro

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Para que não pensem por aí que os atabancados ao centro são uma cambada de brutos que só sabem comer e beber, aqui vai um pouco de cultura, ancestral, portuguesa, que nos é dada pelo nosso camarigo Agostinho Gaspar.

Clicar na imagem para ler melhor
Amigos da Tabanca do Centro

Boa vista do leitão, terra de antigos criadores (também fui criador de porcos), e negociantes de porcos por isso eram conhecidos por porqueiros da Boavista tinham uma linguagem própria (calão) estando um pouco esquecidos pelos netos, recorrendo ao livro editado pela Junta de Freguesia “Boa vista terra de futuro e tradição” aqui vai uma frase: Suquir grunho pechaltinho, gravetas, alto brito, piar baio, caflante, por dezamas malhos, por pouco arjo, avesa degracinheiro! Ânsia na quelherenta, marufa cheia!
A tradução: Comer leitão, batatas, pão, beber vinho, café, por dez euros, por pouco dinheiro, é barato! Água na boca, barriga cheia!
E já agora, contem comigo para o leitão!

Agostinho Gaspar.
E agora inscrevam-se para o almoço e desfrutem da douta companhia de tão cultos atabancados.
Obrigado Agostinho!
Bela achega que nos deixaste!
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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

P62: 7º ENCONTRO DA TABANCA DO CENTRO

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O tempo urge e é preciso marcar a data e o repasto a partilhar por todos os atabancados, aqui, ao centro.


Assim, ouvidos os que quiseram pronunciar-se, e não encontrando grandes "fontes de desacordo", sirvo-me das prerrogativas de "comandante arvorado" e determino e mando publicar que:


O 7º Encontro da Tabanca do Centro terá lugar no dia 24 de Novembro, pelas 13 horas e 30 minutos na Pensão Montanha, sita em Monte Real.
O local de reunião, será como sempre, o Café Central de Monte Real, por volta das 13 horas.

O repasto será constituído por um, (ou mais), apetitoso leitão, a cargo da Preciosa, que se disponibilizou para tal, ficando também combinado, que aqueles, (poucos com certeza), que não gostarem de leitão poderão comer cozido à portuguesa.


Claro que o valor do almoço terá de aumentar exponencialmente e assim, e neste dia, passará para a exorbitante quantia de 10,00€, que incluirá, segundo a anfitreã umas singelas entradas.


Preciso das inscrições sem falta até, impreterivelmente, às 12 horas do dia 22 de Novembro, aqui na caixa de comentários, ou em tabanca.centro@gmail.com pedindo que aqueles, e apenas esses que não gostam de leitão, o indiquem expressamente.


Seguindo a brilhante ideia do Luís Raínha, faremos deste Encontro um almoço de Natal.


Na continuação dessa ideia, compraremos para a Preciosa, (sempre pronta para nos receber com toda a sua simpatia e amizade), um presente de Natal, que proponho fique como missão do Jero, (que para tal já se ofereceu), e que poderá ser ou uma peça de porcelana de Alcobaça, ou, lembro eu, uma colcha de Alcobaça.


Por mail proporei aos possíveis eventuais inscritos um valor individual para tal presente, de modo a que o Jero saiba com o que contar.


Sugestões, façam-nas por favor rapidamente, para acertarmos tudo a tempo.


Seria óptimo encontrarmos destino para os valores já recolhidos para o auxilio aos combatentes, de modo a os podermos entregar nesta quadra do Natal, pelo que peço a vossa especial atenção e idéias para este assunto.


Cá vos espero!

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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

P61: 7º ENCONTRO DA TABANCA DO CENTRO















Ora bem, meus camarigos atabancados centralmente, precisamos definir a data e vitualhas do nosso próximo Encontro.

Assim, temos como datas possíveis:

24 de Novembro, Quarta feira, em que poderemos comer o "Cozido à Portuguesa" ou "Leitão à Boavista", numa cedência gentil da Preciosa, preciosa proprietária da Pensão Montanha.

26 de Novembro, Sexta feira, em que poderemos comer "apenas" "Leitão à Boavista", ou outro "Leitão" mandado fazer pela Preciosa, e que é por sinal muito bom.

Quanto a valores:

O "Cozido à Portuguesa" são os normais 9,00€, o "Leitão" apenas amanhã aqui colocarei o valor respectivo, mas se não for o mesmo, não andará muito longe.

Agora quero é respostas rápidas e concisas, na caixa dos comentários!
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