terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

P35: Apoio aos Ex-Combatentes

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No que respeita à angariação de fundos e como medida inicial poderíamos sacar umas massitas aos comensais.
Deixem-me dizer-vos que almoços daquele calibre por 8,5 euros é uma ofensa.
Os 10 euros justificam-se para simplificação de trocos.
Agora, se queremos ajudar alguém temos que nos chegar à frente, que as ajudas não nascem das árvores.
Nesse sentido eu vou pagar 15 euros por um almoço que vai valer muito mais, pela comida e essencialmente pela companhia.
São 8,5 de comida, 1,5 de acerto de troco e 5 para a ajuda.
Quem me quer acompanhar?

António Martins de Matos
5 de Fevereiro

Nem de propósito! Acabo de receber um telefonema da Liga dos Combatentes, vá lá eu saber com obtiveram o meu número do telemóvel, mas isso pouco interessa.
A Srª que me contactou pretendia que a minha filha lhe desse um livro para a Biblioteca da Liga, porque sendo filha de Ex-combatente também tinha o direito colocar lá o seu livro. Adiante.
A conversa passou a ser mais interessante, quando ela (boa conversadora)começou a despejar casos e casos, relativos a ex-combatentes, com que todos os dias se confronta.
Analisa o problema com alguma revolta e disponibiliza-se para ajudar. Deixei no ar a hipótese de a convidarmos para o próximo almoço, mostrando-se sensível ao convite.
E agora camarigos, que achais disto?
Um abraço amigo

Manuel Reis
5 de Fevereiro


Ao ataque Manuel, são ajudas dessas, desinteressadas, que nós precisamos.
Enviei para o correio privado de alguns atabancados do Centro uma série de sugestões/perguntas que espero analisem.
Um abraço do

Vasco A. R. da Gama
5 de Fevereiro

Manuel, de ti, alma boa, solidário amigo, não esperava outra coisa.
Julgo que mesmo de uma forma anárquica podemos enviar sugestões para que depois num contexto fora da "comezaina", as analisemos fundamentalmente em torno da sua exequibilidade.
Exemplos:
- Colaborar, ou não, com a Cruz Vermelha e a Liga dos Combatentes?
- Quais as instituições que eventualmente possuem um levantamento dos sem abrigo combatentes?
- Seria utopia possuirmos um espaço ( lar?) para os combatentes que dele necessitem, ou a liga responde a essa necessidade?
- Como obter receitas? Quotizações dos atabancados?; complemento monetário voluntário após refeição? pedido de subsídio às juntas ou câmaras?; direitos de autor de camaradas com obra publicada?; tomarmos em mão futuras publicações de companheiros nossos que nos pagarão uma percentagem por livro vendido?; organização de rifas a vender por todo o país, sendo o primeiro prémio ( por exemplo) um automóvel que alguma marca nos "daria" a troco de uma qualquer forma de publicidade a ser estudada?
- Como gerir os dinheiros? Constituição de uma organização ou aproveitarmos alguma já existente que nos desse a guarida dos estatutos já aprovados e ao mesmo tempo nos permitisse total liberdade de acção dentro do seu seio para que os nossos objectivos fossem por nós trabalhados?
Já chega; para a próxima há mais.
Do meu Buarcos lindo, coberto de nevoeiro mas que mesmo assim me deixa ver a baía toda iluminada, bem como o fumegar das celuloses da Leirosa, um abraço amigo para todos,

Vasco da Gama
5 de Fevereiro


A Liga dos Combatentes seria uma organização privilegiada para o efeito penso eu.
Um lar para veteranos sobre a sua administração?
Pressionar as autoridades para que se disponibilizem para o efeito.
Seria mais fácil canalizar as ajudas e bens para os nossos camaradas que vivem nas ruas.

Juvenal Amado
7 de Fevereiro
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Nota: Até agora foram estes os contributos recebidos para podermos organizar aquilo a que nos propomos, ou seja, o apoio aos ex-combatentes.
Em relação ao valor a pagar no almoço, julgo que podemos logo neste 2º Encontro começar a recolher fundos, (o que cada um quiser dar para já), que depois já servirão para as acções a desenvolver.
Deixo esta sugestão á vossa consideração.
Comentário hoje colocado pelo camarigo Vasco da Gama na Tabanca Grande
Camarada Mário Pinto, hoje, apesar do lápis ter desaparecido, pelo menos por enquanto, a forma como os combatentes (não)são tratados é bem pior do que antigamente.
A desinformação que grassava antes do 25 de Abril de 1974, retratada no comentário do Jorge Picado, modificou-se?
Se alguma mudança, no que ao tratamento dos combatentes diz respeito, existiu, foi para pior!
Eu não voltarei a alinhar no coro desafinado dos protestos que de vez em quando pontilham este ou aquele post.
Vou, juntamente com alguns camaradas nomeadamente na Tabanca do Centro, estudar as possibilidades de poder dar um pouco de conforto a camaradas nossos para quem a vida actual é um pesadelo constante.
Os meus pesadelos acontecem de quando em vez mas a minha mulher resolve-os com uma cotovelada, sou pois um privilegiado ao pé dos que se arrastam por essas ruas tendo como paga da pátria que serviram com espontaneidade, ou foram
obrigados a servir, o desprezo desta sociedade que cada vez mais me enoja.
Se não conseguirmos fazer nada, então integremo-nos calmamente na tal sociedade.
Espero ver-te na Tabanca do Centro no nosso próximo encontro.
Um abraço amigo do
Vasco A.R.da Gama
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1 comentário:

Anónimo disse...

Penso que em primeiro lugar teríamos de definir claramente o que se pretende, ou melhor, quem quer ou é capaz de colaborar na ideia e qual a instituição com quem a poríamos em prática.
A partir daí encontrar fontes de financiamento, pois o dinheiro que juntemos nos nossos almoços, demonstrativo do nosso grande coração de combatentes da Guiné, será manifestamente insuficiente para fazermos algo de significativo. Maturemos em conjunto os contributos atrás apresentados pelos diversos camaradas (3 ou 4)....
Um abraço do
Vasco A.R.da Gama